Santa Casa expõe negligência da prefeitura com o Pronto Socorro
Com o fim do contrato sobre o Pronto Socorro previsto para o início de agosto, a Santa Casa, representada por Flavio Mattos e José Carlos Petreca, participou da audiência pública com a Comissão de Saúde da Câmara Municipal no dia 5 de julho.
Para a surpresa de todos, a prefeitura não enviou nenhum representante para a reunião.
Mattos iniciou sua intervenção, revelando dados econômicos, expondo a difícil situação econômica da Santa Casa. De acordo com ele, a sala de emergência feita para comportar 5 pacientes já chegou a ter 17 ao mesmo tempo. O problema maior é que, após as 24 horas da internação, os gastos com os paciente do PS acabam sobrando para a Santa Casa.
A vereadora Inês Paz – PSOL, destacou a necessidade de Mogi ter mais de um Pronto Socorro. Segundo ela, não é nada aceitável que um cidade, como a nossa, com 500 mil habitantes e ainda atendendo gente de outro municípios, não tenha um Pronto Socorro no hospital Luiza de Pinho Melo, de responsabilidade de governo do Estado.
Indignada, a parlamentar do PSOL concluiu, “onde estava o prefeito quando o governo do Estado fechou o Pronto Socorro do Luzia?”

Público da audiência.