Na sexta-feira, 25 de julho, o Alto Tietê viveu um marco histórico: foi realizada uma audiência pública sobre a saúde da população LGBTQIA+ da região — uma iniciativa da vereadora Inês Paz, com apoio do deputado estadual Guilherme Cortez, da Frente Parlamentar LGBTI+ da Alesp e de diversos movimentos LGBTQIAP+.

O encontro, realizado na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, reuniu movimentos sociais, profissionais da saúde, representantes do poder público municipal e estadual, além de dezenas de pessoas comprometidas com a construção de uma política de saúde integral, equitativa e livre de preconceitos.

“A saúde LGBTQIA+ precisa ser pauta permanente — com orçamento, estrutura, formação de profissionais e acolhimento real. Essa audiência é o começo de um novo capítulo no Alto Tietê”, declarou Inês durante a abertura.

Entre os destaques da audiência estiveram as falas dos palestrantes Dr. Rafael, Flávio Alves, Nathy Kasper e Lilian Santos, que abordaram desde os desafios no atendimento até a invisibilidade institucional enfrentada por pessoas trans, travestis, lésbicas, gays e bissexuais dentro do sistema público de saúde. A mediação ficou por conta de Alexandre Herculano, ativista e integrante da articulação local.

A presença da secretária municipal de Saúde, Rebecca Barufi, e de sua equipe técnica foi um importante sinal de abertura ao diálogo. Representantes da Prefeitura de Mogi das Cruzes ouviram atentamente as demandas, críticas e propostas trazidas pelos movimentos organizados e por profissionais da linha de frente.

O deputado Guilherme Cortez reforçou a necessidade de transformar as escutas em ações concretas: “A audiência é um passo, mas precisamos de continuidade. Vamos levar essas demandas para a Alesp e lutar para que o cuidado com a população LGBTQIA+ seja uma prioridade real nas políticas públicas de saúde.”

A audiência foi construída de forma coletiva e representa o avanço de uma pauta urgente: garantir que todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual, tenham acesso a um sistema de saúde que respeite, acolha e salve vidas.

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