NUNCA FOI UMA GRIPEZINHA

No Brasil, a COVID matou 700 mil pessoas. Em Mogi, 1906

Entre familiares e amigos, foram mais de 10 milhões de brasileiras e de brasileiros que sofreram as dores desse terrível genocídio.

Carla Pozo em destaque, Inês paz ao fundo.

Para que isso não caia no esquecimento, uma lei municipal de 2021, de autoria da vereadora Inês – PSOL criou o dia 31 de março como O Dia Municipal em Memória às Vítimas da COVID, uma data para lembrar das 1.906 pessoas mogianas e de mogianos que morreram por causa desse doença.

Neste ano, no dia 31 de março, a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes realizou um cerimonial para refletir sobre a perdas desses entes queridos.

Em parceria com o site-memorial legado, a cerimônia foi organizada pela vereadora Inês Paz – PSOL. De iniciativa de Carla Pozo, Ivone A. Silva, Beatriz Pozo, Thay Dias e Eunice Lima, o site em construção busca homenagear aqueles/as que faleceram no Alto Tietê.

Da esquerda para direita: Inês paz, Edson Santos e Carla Pozo

Na cerimônia, os presentes podiam anotar em um painel os nomes das pessoas que perderam com a COVID e quem se sentisse confortável teve a oportunidade par m falar sobre sua saudade e seu sentimento.

Inês Paz comentou “Esse dia marca a lembrança de momentos difíceis, mas que não podemos esquecer. Hoje a pandemia foi controlada, graças à Ciência e às vacinas. Em Mogi, perdemos 1.906 pessoas. Não queremos que esses mogianos virem somente números”.

O vereador Edson Santos relatou sobre a dor e a saudade dos parentes que perdeu. “Sinto que tenho obrigação de estar neste projeto” concluiu. “Não podemos achar que é normal tudo que passamos” foi a fala de Carla Pozo.

Ao final do memorial, os presentes ouviram Juliana Savion apresentando sua emocionante versão da músicas “lei da vida” de Sabrina Lopes e “girassol” de Priscila Alcântara e Whindersson Nunes.