Caso de transfobia em Mogi soma-se a tantos outros pelo país
Pode acontecer em qualquer lugar. Em qual momento. Infelizmente.
Desta vez, foi na escola Estadual Galdino, em Brás Cubas. No dia nove de fevereiro.
Após sofrer bullyng e diversas formas de humilhação, uma aluna trans de 16 anos foi agredida por um grupo de alunos durante o intervalo entre as aulas. Vídeos da agressão rapidamente viralizaram na internet e se tornou notícia em todo o país.
Imediatamente, uma comissão formada pela vereadora Inês Paz; pela APEOESP – sindicato dos professores; pelo Fórum Mogiano LGBT e pelo Coletivo Periféricos, foi até a escola para buscar respostas sobre o caso.
Pasmem! A comissão foi impedida de entrar para conversar com a direção e com os professores, mesmo a APEOESP tendo um mandado de segurança para isso.
Após esse autoritarismo da escola Galdino, a comissão foi até a delegacia policial para auxiliar a mãe da aluna agredida a fazer um Boletim de Ocorrência – BO e para prestar solidariedade à aluna e a sua família.
Em seguida, em reunião, foram definidas duas atividades:
1ª – Manifestação e frente à Diretoria de Ensino e reunião com Dirigente Regional;
2ª – Reunião na Escola Galdino com a presença da Dirigente Regional, da direção da escola Galdino,
com representantes dos movimentos sociais e com as vereadoras Inês Paz e com uma representante da Bancada Feminista da Câmara Municipal de SP e da deputada estadual Érica Malunguinho.
Veja o vídeo: