No dia da trabalhadora e do trabalhador, nada a comemorar

Convocado pela Centrais Sindicais depois de dois anos de pandemia, as classes trabalhadoras saem à ruas em todo o Brasil para comemorar o Primeiro de Maio.

 

Em São Paulo, a Praça Charles Miller, em frente ao estádio de futebol do Pacaembu, foi o palco onde os paulistas se reuniram para lembrar o dia da trabalhadora e do trabalhador.

 

Artistas,  sindicalistas e líderes comunitários e partidários se alternaram no microfone para dialogar com o povo que se espalhava por toda a praça.

Em todas as falas, um  grande consenso: As classes trabalhadoras não têm nada a comemorar diante do assustador desemprego que destrói as famílias brasileiras; diante da volta do Brasil ao mapa da fome; diante da inflação que não para de subir – aluguel,  gás de cozinha, arroz, feijão, carne nem pensar; diante do desmatamento desenfreado da Amazônia; diante dos cruéis estupros e assassinatos de jovens indígenas por garimpeiros; diante da queda do Brasil da 6ª posição para a 19ª na economia mundial; diante da corrupção desenfreada no seio do governo federal; enfim, diante dessa situação muito difícil das classes trabalhadoras, só resta a esperança de derrotar Bolsonaro nas próximas eleições.

 

Terra, Gustavo, Inês e Cauê .

 

 

Foi um ato muito emocionante. Depois de muito tempo, as pessoas se encontraram frente a frente. Para um abraço. Para um beijo. Para um aperto de mão. Puderam renovar a esperança para construir uma nova sociedade mais justa, mais igualitária